BIOGRAFIA EM CONSTRUÇÃO
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Dona Santa e Mestre Salu
Em 24 de março de 1877, nasce no Recife a mais célebre rainha ne
gra da história da Cidade: Maria Júlia do Nascimento Dona Santa, Santinha do Maracatu. Nas palavras do professor José Amaro, uma verdadeira rainha no seu espírito!
Filha de Oxum, foi rainha do Maracatu Leão Coroado e por quase duas décadas, rainha do Maracatu Elefante, quando partiu em 1962, aos 85 anos. Ialorixá respeitada, ganhou notoriedade em tudo que fez: participou de várias agremiações carnavalescas; foi comunitária com fortes relações com os políticos; no período do Estado Novo, utilizou-se do Maracatu para defender o Candomblé, preservando a agremiação e o culto durante a sua vida terrena.
Ora ieiê ô!!! Saúdam os súditos à figura que se confundem com a
mãe do ouro, que ao som das alfaias passa levitando nas avenidas nos dias de momo, empunhando seu cetro de nobre realeza.
Evoé! É viva Dona Santa, eterna Dona do Maracatu Nação.
Exposição Dona Santa e Mestre Salu - Fevereiro 2005
Exposição Dona Santa e Mestre Salu - Fevereiro 2005
Mestre Salustiano
Manoel Salustiano Soares, o Mestre Salu, tem na rabeca sua maior paixão. Mas não é só: o homem dos sete instrumentos: toca, dança, canta, improvisa e compõe.
Pernambucano, nascido a 12 de novembro de 1945, em Aliança, aos sete anos cortava cana, limpava mato, carregava e cambitava no engenho. Fim-de-semana acompanhava o pai Seu João Salustiano Soares, rabequeiro respeitado na região. Assim tem início a vida do brincante: cavalo-marinho, maracatu, caboclinho, ciranda, mamelungo e coco.
Aos 18 anos, busca vida melhor na cidade grande: Ambulante, motorista profissional... e o bicho comedor dono da arte, acompanhando seus passos. Hoje, com 53 anos de brincante, Mestre Salu é referência para a cultura popular pernambucana e brasileira. Gigante da resistência, como verdadeiro empreendedor, continua na luta pela manutenção das mais puras manifestações da cultura popular tradicional – Banda Sonho da Rabeca, Cavalo-Marinho, Maracatu Piaba de Ouro, Mamelungo Alegre, Ciranda Nordestina e o espaço Casa da Rabeca do Brasil, aberto à festa do povo.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Dezembro na Casa do Carnaval
Programação:
Foto- Adriano Sobral
Dia 10/12 – Maria Cristina de Andrade (Mestra Cirandeira, Carnavalesca e presidente do pastoril Religioso Estrela Brilhante de Água Fria)
Dia 17/12 – Geraldo Almeida (Reizado Imperial) Bomba do Hemetério
Local: Auditório Dona Santa e Mestre Salu (1º andar da Casa do Carnaval)
Horário: 14h às 17h
Informações: 3355-3302 3355-3303
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Novembro na Casa do Carnaval
Em Novembro, dentro das atividades de formação cultural realizadas pela Secretaria de Cultura para o Mês da Consciência Negra, a Casa do Carnaval preparou uma programação para atender diferentes públicos. Palestras, exibição de vídeos, exposição e mini curso acontecerão durante todo o mês de novembro com temáticas que versam sobre História e Cultura Afro-Brasileira no Recife, manifestações culturais e religiosidade, experiências de vida e memória. As atividades são gratuitas e para participar os interessados devem comparecer à Casa do Carnaval para fazerem suas inscrições.
Confira nossa programação!
sábado, 16 de outubro de 2010
O Pátio de São Pedro
Suas construções refletem um presente que não se dissocia de outros tempos históricos e nos traz a certeza de que as cidades também se fundam naquilo que não se vê, para além do que aparece como definitivo. A concatedral de São Pedro dos Clérigos e os casarios de porta e janela trazem a ideia de convivência, de moradia, de paqueras, de descobertas. Entrar em cada casa é deixar seduzir-se pelo jogo do antigo com o novo, é sentir cheiros, ouvir sons, conhecer histórias.
Entre pedras, colunas e grades, o Pátio integra um complexo lugar de produção cultural. Aqui você encontra, além da Casa do Carnaval, outros equipamentos que juntos compõem uma rede de informações histórico-culturais que reveste invisivelmente uma importante área do centro do Recife. Assim, como numa ciranda que anima o espaço, encontram-se de mãos dadas, o Museu de Arte Moderna Moderna Aluísio Magalhães (MAMAM), o Memorial Chico Science, a Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural, a Gerência do Patrimônio Cultural Imaterial, o Memorial Luiz Gonzaga, o Museu de Arte Popular, o Núcleo da Cultura Afro-Brasileira, o Núcleo de Concursos e Formações Culturais, o Centro de Artes Visuais e o Conselho Municipal de Políticas Culturais.
Como extensão de suas casas, algumas funcionando como bares, restaurantes e antiquários, o pátio se enche de vida também à noite, durante a programação variada de shows de orquestras e grupos culturais que se apresentam no palco, no decorrer de toda a semana.